Na exposição "Alma da Terra", somos convidados a atravessar um portal onde arte e espiritualidade se encontram em profundo diálogo. 

As pinturas, de realismo delicado e vigoroso, revelam florestas, matas e rios como espelhos da alma, espaços vivos onde cada folha, cada reflexo da água e cada raio de luz carregam uma mensagem ancestral. 

Penso a pintura além da técnica, como um chamado à escuta silenciosa da natureza, ao reencontro com sua força regeneradora e ao despertar da consciência para a interdependência de todas as formas de vida.

Me inspiro no xamanismo, na roda de cura xamânica e na energia sutil do reiki xamânico amadeus, onde busco transformar as telas em instrumentos de conexão. Não se trata apenas de observar paisagens, mas de sentir sua presença curadora, como se cada pincelada fosse uma prece e cada cor, um sopro de energia vital. 

Este conjunto de obras é, assim, uma ponte entre mundos: o visível e o invisível, o humano e o sagrado, convidando-nos a trilhar um caminho de harmonia, reverência e reconexão profunda com a Mãe Terra.